Escola “Ecoporanga”
Disciplina de Sociologia
Professor Luiz
Bruna
Eloyse
Fabynnara
Rosilene
Tópicos:
ü Gravidez na Adolescência;
ü Jornal Notícia 1º EMI;
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A adolescência é uma fase bastante conturbada na maioria das vezes, em razão das descobertas, das idéias opostas às dos pais e irmãos, formação da identidade, fase na qual as conversas envolvem namoro, brincadeiras e tabus. É uma fase do desenvolvimento humano que está entre infância e a fase adulta. Muitas alterações são percebidas na fisiologia do organismo, nos pensamentos e nas atitudes desses jovens.
A gravidez é o período de crescimento e desenvolvimento do embrião na mulher e envolve várias alterações físicas e psicológicas. Desde o crescimento do útero e alterações nas mamas a preocupações sobre o futuro da criança que ainda irá nascer. São pensamentos e alterações importantes para o período.
Adolescência e gravidez, quando ocorrem juntas, podem acarretar sérias consequências para todos os familiares, mas principalmente para os adolescentes envolvidos, pois envolvem crises e conflitos. O que acontece é que esses jovens não estão preparados emocionalmente e nem mesmo financeiramente para assumir tamanha responsabilidade, fazendo com que muitos adolescentes saiam de casa, cometam abortos, deixem os estudos ou abandonem as crianças sem saber o que fazer ou fugindo da própria realidade.
O início da atividade sexual está relacionado ao contexto familiar, adolescentes que iniciam a vida sexual precocemente e engravidam, na maioria das vezes, tem o mesmo histórico dos pais. A queda dos comportamentos conservadores, a liberdade idealizada, o hábito de “ficar” em encontros eventuais, a não utilização de métodos contraceptivos, embora haja distribuição gratuita pelos órgãos de saúde públicos, seja por desconhecimento ou por tentativa de esconder dos pais a vida sexual ativa, fazem com que a cada dia a atividade sexual infantil e juvenil cresça e consequentemente haja um aumento do número de gravidez na adolescência.
A gravidez precoce pode estar relacionada com diferentes fatores, desde estrutura familiar, formação psicológica e baixa autoestima. Por isso, o apoio da família é tão importante, pois a família é a base que poderá proporcionar compreensão, diálogo, segurança, afeto e auxílio para que tanto os adolescentes envolvidos quanto a criança que foi gerada se desenvolvam saudavelmente. Com o apoio da família, aborto e dificuldades de amamentação têm seus riscos diminuídos. Alterações na gestação envolvem diferentes alterações no organismo da jovem grávida e sintomas como depressão e humor podem piorar ou melhorar.
Para muitos destes jovens, não há perspectiva no futuro, não há planos de vida. Somado a isso, a falta de orientação sexual e de informações pertinentes, a mídia que passa aos jovens a intenção de sensualidade, libido, beleza e liberdade sexual, além da comum fase de fazer tudo por impulso, sem pensar nas consequências, aumenta ainda mais a incidência de gestação juvenil.
É muito importante que a adolescente faça o pré-natal para que possa compreender melhor o que está acontecendo com seu corpo, seu bebê, prevenir doenças e poder conversar abertamente com um profissional, sanando as dúvidas que atordoam e angustiam essas jovens.
Por Giorgia Lay-Ang
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola
A expressão “aborto” se caracteriza pela morte do embrião ou feto, que pode ser espontânea ou provocada. Anomalias cromossômicas, infecções, choques mecânicos, fatores emocionais, intoxicação química acidental, dentre outros, podem ser considerados como sendo exemplos desse primeiro caso, que ocorre em aproximadamente 25% das gravidezes. Ele é caracterizado pelo término da gestação de menos de 20 semanas, sendo o sangramento vaginal um forte indício de sua ocorrência. Mais de 50% dessas situações diz respeito a alterações genéticas no embrião.
Abortos provocados consistem na interrupção intencional da gestação. Quanto a isso, acredita-se que ocorram aproximadamente 50 milhões desse tipo de caso em todo o mundo, sendo a Romênia a campeã em número de abortos por habitantes.
Nas clínicas, os métodos mais empregados são a sucção, dilatação, curetagem e injeção salina, sendo esta considerada uma prática segura, desde que seja feita nas primeiras semanas de gestação, e praticada por equipe qualificada. Como pesquisas recentes sugerem que fetos são capazes de sentir dor, embora bem menos intensa, a partir da décima sétima semana de vida, estuda-se a possibilidade de aplicação de anestesias em fetos dessa idade em diante.
Em nosso país, exceto em casos de estupro, ou quando a mãe corre risco de vida (aborto sentimental, moral ou piedoso; e aborto terapêutico, respectivamente), este ato é proibido por lei. Existe, entretanto, uma situação em que o aborto pode ser concedido legalmente, sendo relativo à gestação de feto com graves e irreversíveis anomalias físicas ou mentais, como anencefalia; desde que haja o consentimento do pai, e atestado de pelo menos dois médicos.
Apesar da reconhecida ilegalidade de outras práticas além das citadas, é sabido que muitas mulheres recorrem ao aborto utilizando-se de métodos caseiros; ou mesmo por atendimento em clínicas clandestinas. Deste ato, um número considerável destas sofre complicações, como hemorragias, infecções, perfurações abdominais, podendo desencadear em infertilidade, ou mesmo óbito (é uma das maiores causas de mortalidade materna); sendo por isso reconhecido como um problema sério de saúde pública.
Discussões sobre essa temática são, geralmente, polêmicas, já que é um assunto complexo e delicado. Argumentos como a interrupção da vida de um ser inocente frente à irresponsabilidade de sua genitora de um lado, versus a integridade do filho e da própria mãe diante de uma maternidade não desejada, são sempre pontuados.
Opiniões pessoais à parte, é fato que a educação sexual e a promoção de atendimento médico mais acessível, incluindo aí o acompanhamento familiar e psicológico, podem ser capazes de contornar consideravelmente essa questão.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola
No período em que a mulher tem um embrião dentro de si em desenvolvimento, seu organismo passa por alterações que se acentuam a cada dia de acordo com o desenvolvimento do bebê. Dentre todos os sinais que uma mulher percebe ao engravidar, a ausência da menstruação é a mais evidente.
A menstruação nesse período é evitada pelo hormônio produzido a partir da fecundação chamado gonadotrofina. Existem mulheres que apresentam uma menstruação mais leve no primeiro mês, ocorre quando o óvulo fertilizado se hospeda no revestimento uterino provocando tal sangramento.
Dentre os inúmeros sinais que evidenciam a gravidez podemos citar: enjôo, mal-estar, mamas inchadas e sensíveis, cansaço diário, pressão na bexiga, fadiga, aceleração dos batimentos cardíacos, ansiedade, estresse, prisão de ventre, fome em excesso, inchaço, irritabilidade, aumento da necessidade de urinar, aumento da secreção vaginal, rejeição a cheiros e outros.
Ao apresentar alguns destes sinais, a mulher deve procurar um médico para que seja realizado um exame de sangue para confirmar a condição e a partir desta confirmação, que também pode ser feita por um exame de farmácia, a mulher passa a seguir orientações médicas acerca da nutrição, exercícios físicos e de relaxamento. Sinais como sangramentos, dor de cabeça forte e persistente, tontura, cólicas, febre, calafrios, secreção vaginal anormal e outros devem ser relatados ao médico, pois tais sinais podem revelar alguma anormalidade no organismo materno ou no desenvolvimento do bebê.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
Jornal Notícia 1º EMI
Festa Junina “Ecoporanga”
Origem da Festa de São João
Na Escola Ecoporanga, foi realizado no dia 22/06/2011, a Festa Junina... Festa de São João, da qual houve muita diversão, com alunos caracterizados, brincadeiras, em que todos se animaram muito também com a quadrilha, pois alguns alunos puderam participar da festa tanto no matutino quanto no vespertino, por fazerem parte do Ensino Médio Integrado.
De origem européia, as fogueiras juninas, são na sua essência multiculturais, e sua origem aconteceu nas festas dos santos populares em Portugal: Festa de Santo Antônio, Festa de São João e a Festa de São Pedro e São Paulo principalmente. E se tornou na Idade Média um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia.
Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel, para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.
A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica e a pamonha.